Obras de reconstrução de Museu vão custar mais de R$ 4 milhões

14-maio-2011

museu RC

Estúdio Sarasá – Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga, de Rio Claro

O destino do Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga, de Rio Claro, parece que começa a ser traçado depois de quase um ano do incêndio que destruiu o prédio histórico. Uma audiência pública convocada pela prefeitura de Rio Claro nesta sexta-feira (13) na Câmara Municipal, apresentou o projeto para a revitalização do Museu.
O projeto deve manter as características do patrimônio e tem uma novidade: a construção de um anexo, que melhorará a estrutura do conjunto arquitetônico para fins culturais e turísticos.
O prefeito Du Altimari assinalou que o restauro do museu já compunha a pauta de compromissos do governo municipal com a população. ‘Tínhamos essa meta estabelecida e quando sobreveio o incêndio, sentimo-nos todos abalados, mas perseveramos em nosso intento de devolver aquele prédio aos rio-clarenses’, disse.
Segundo Altimari, todo o trabalho de retirada dos escombros, separação e seleção das peças, além da limpeza total da área e o escoramento feito criteriosamente para preservar a integridade das paredes que restaram do incêndio ”foi entregue a uma empresa reconhecidamente especializada, o Estúdio Sarasá, que se baseou nas técnicas mais modernas e apuradas para executar os serviços”.
As abordagens técnicas que relataram todo o trabalho aplicado no museu até a apresentação do projeto que vai dar forma ao prédio revitalizado e acrescido de um novo espaço foram reservadas aos especialistas. A equipe foi anunciada pela diretora do Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Rio Claro, Marizilda Couto Campos, que esteve presente em cada momento do processo. Antonio Luiz Ramos Sarasá Martin, responsável do Estúdio Sarasá, detalhou as ações, sublinhou o criterioso e dedicado trabalho realizado, que em boa parte foi exclusivamente manual. A arqueóloga Paula Nishida deu números e detalhes dos procedimentos para separar e selecionar o que havia em meios aos escombros, enquanto a arquiteta Cássia Regina de Carvalho Magaldi privilegiou em sua abordagem os rigorosos estudos desenvolvidos até que se chegasse ao projeto de recuperação do prédio e da nova ala.

Fonte: tvclaret

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