O verde é bem-vindo no Shopping Pátio Higienópolis
08-fev-2010A cidade de São Paulo apresenta densa urbanização e escassez de vegetação. A grande quantidade de prédios, ruas pouco arborizadas e carência de praças e jardins residenciais transformam a maior parte da cidade em locais áridos, secos e pouco aconchegantes. Com a percepção de que a mudança desse cenário é uma responsabilidade de todos, o Shopping Pátio Higienópolis oferece um boulevard ao ar livre e cheio de verde para que seus visitantes desfrutem de um espaço público agradável e acolhedor.
O espaço foi completamente integrado à estrutura do Pátio Higienópolis e combina a modernidade da fachada em vidro do shopping à arquitetura clássica dos antigos pontos de encontro do século XIX, em um ambiente de convivência acolhedor e atrativo. Bancos em madeira e mesas completam o cenário para que os visitantes degustem um bom chá ou café em um momento de descontração.
Muito arborizado, o boulevard é assinado pelo arquiteto e paisagista Marcelo Faisal. Conta com 145 tipos de plantas, algumas preservadas do próprio terreno e outras acrescentadas à beleza original. Entre elas estão 24 diferentes espécies frutíferas, como mangueiras, laranjeiras, pitangueiras, abacateiros, jaqueiras, goiabeiras.
CASARÃO
Inspirado nos casarões de Paris, do século XIX, o casarão da avenida Higienópolis, visto do boulevard, possui 2,4 mil m², cinco pavimentos e um miniteatro, além de ocupar um terreno de sete mil metros quadrados. Atualmente está sendo totalmente restaurado pelo Pátio Higienópolis para servir de polo cultural para Higienópolis e demais bairros da capital paulista, com previsão de término em 2013.
É considerado pelo restaurador Toninho Sarasá, responsável pela obra, um dos prédios antigos mais ricos em detalhes do estado de São Paulo. Com traços que vão do clássico, passam pelo barroco, até o moderno da época, o casarão faz parte da história do bairro e sua restauração devolverá à população de São Paulo um pedaço do glamour e riqueza dos tempos áureos do café.
O casarão pertencia à família do barão do café Carlos Leôncio Magalhães (1875-1931), o Nhonhô Magalhães. A construção foi finalizada em 1937 e Nhonhô não chegou a morar no imóvel. O prédio é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico – CONDEPHAAT