A JCI Brasil-Japão homenageará os imigrantes japoneses trazendo um pedaço do Japão para o Brasil

22-nov-2013

Primeiro toque no mapa - Sra. Masae Hashiyama. — em Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social - Bunkyo

Primeiro toque no mapa – Sra. Masae Hashiyama. — em Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo

A JCI Brasil-Japão, Organização Local da Junior Chamber International em São Paulo, organiza em 2013 o maior evento a celebrar os 105 anos da imigração japonesa ao Brasil: o projeto “Satogaeri – a um toque do Japão”. Os seus membros unirão esforços com a JCI Japão para produzir um grande mapa da Terra do Sol Nascente com pedras vindas diretamente de cada uma de suas 47 províncias, uma iniciativa inédita no mundo.

Muitos dos imigrantes, principalmente das primeiras levas, tinham como meta trabalhar arduamente, enriquecer e retornar ao Japão. Porém, a maioria não conseguiu realizar esse sonho e acabou se fixando no Brasil, adotando a nova pátria sem ter a chance de rever a de origem. O toque na pedra de sua província despertará o sentimento de realização do sonho de reencontro com a terra natal. Esse, aliás, é o significado de Satogaeri, “retorno à terra natal”. O público geral também poderá experimentar essa sensação de tocar uma parte desse país tão distante, mas que mantém laços muito estreitos com o Brasil.

O projeto envolverá cerca de 400 membros da JCI Japão para providenciar a matéria prima necessária para a sua execução, reunindo as pedras de cada província e  remetendo-as a São Paulo, onde a JCI Brasil-Japão se incumbirá de montar o mapa e organizará a cerimônia de inauguração. Os trabalhos em São Paulo tiveram início logo que o presidente da gestão 2013 da JCI Brasil-Japão, Rafael Jun Mabe, assumiu o cargo em 1o de janeiro. A tarefa de coordenação está sob a responsabilidade de Marcos Suto, liderando uma equipe que chegará a 200 membros no pico do projeto.

A execução em sintonia de todas as atividades envolvidas em um projeto deste porte é facilitada pelo apoio da sede mundial da Junior Chamber International – JCI, por meio do seu secretário geral, Edson A. Kodama, também idealizador do projeto e presidente da JCI Brasil-Japão em 1993. Com o mesmo propósito, foram estabelecidas parcerias com a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social (Bunkyo) e o Consulado Geral do Japão em São Paulo.

A Ken Mabe Arquitetos & Associados é a empresa responsável pela criação de um painel medindo 2,10m x 2,10m, que servirá de base para o mosaico formado pelas pedras. Estas percorrerão uma distância de aproximadamente 19.000 km entre o Japão e São Paulo, onde serão lapidadas e montadas pelo Estúdio Sarasá, a mesma que montou a obra Vento Vermelho, do artista plástico Manabu Mabe, em mosaico.

A logomarca Satogaeri foi desenvolvida pela NK2 branding & design, especializada em gestão de marcas. A logomarca descreve “a mágica do toque” – a mão, que também é flor de lótus, envolve a pedra, símbolo da eternidade em forma de coração. No conjunto se manifesta o próprio sol, símbolo da terra do sol nascente.

O mapa ficará exposto permanentemente em um espaço cedido pelo Bunkyo a partir de 10 de novembro de 2013, quando todos terão a oportunidade de tocar um pedaço do solo japonês no Brasil pela primeira vez. Na inauguração, estarão presentes autoridades, membros da JCI de ambos os países, representantes da sede mundial da JCI e o público interessado na longa história das relações entre o Brasil e o Japão. Será uma incrível homenagem aos imigrantes, especialmente aos que nunca voltaram ao país de origem.

Nas palavras de Edson A. Kodama, Satogaeri representa o “reconhecimento ao sacrifício e ao espírito pioneiro dos nossos ancestrais”. Essa frase resume os 105 anos da saga das incontáveis famílias que ajudaram a desenvolver o nosso país, desbravando fronteiras, miscigenando-se com o nosso povo e fazendo do seu sacrifício uma meta a ser cumprida.

Participe deste projeto, um marco na história dos japoneses no Brasil que emocionará tanto os que não puderam retornar à sua terra natal como todos aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de visitar a Terra do Sol Nascente.

Fonte: http://jci-brjp.org.br

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