Restauro do Museu Histórico começa na 2a feira pela empresa Estúdio Sarasá

21-set-2010

Estúdio Sarasá

Estúdio Sarasá

Nesta segunda-feira, 20, o conservador e restaurador Antonio Luis Ramos Martin, do Estúdio Sarasá, chegou a Rio Claro com sua equipe de trabalho. No período da tarde, Toninho Sarasá visitou o museu com a diretora de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Rio Claro, Marizilda Couto Campos. De acordo com o contrato, o restaurador terá 90 dias para a conclusão de seu serviço, prazo que deve coincidir com o final do ano. Segundo ele, até lá a construção estará estabilizada, o que evitará novos desabamentos, e haverá um diagnóstico e projetos prontos para o início das obras de recuperação do prédio. “Trata-se de uma operação delicada, que envolve muita atenção e cuidado”, observa o restaurador, que já iniciou as primeiras medições e observações do local sinistrado.
Para dar andamento ao trabalho, Martin estará comunicando imediatamente o início das ações ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), que acompanharão todo o processo.
Os serviços serão realizados em quatro fases, começando pela análise do que restou do prédio, dando origem a um relatório que incluirá aspectos arqueológicos e análises preliminares de onde sairão informações e diretrizes básicas que orientarão o trabalho posterior. Na quarta etapa, serão realizadas as intervenções previstas, desde a montagem de canteiro até a elaboração de projeto básico para instalação do museu.
O Estúdio Sarasá tem tradição no ramo. A empresa está envolvida, atualmente, na execução do projeto de recuperação do Solar da Marquesa de Santos, no Pátio do Colégio, centro histórico de São Paulo, e também faz o projeto de restauro do Teatro Municipal de São Paulo. Atuou, ainda, como consultora na recuperação do Museu de Arte Sacra, na capital paulista, e realizou o restauro da Fortaleza Barra Grande, construção de 1587, no Guarujá, e da Fortaleza São João (1541), em Bertioga, também no litoral.

Fonte: Jornal da Cidade – Rio Claro

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