Reinauguração do Complexo Cultural Museu Anhanguera e Casarão Monsenhor

05-mar-2014

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Estúdio Sarasá – Reinauguração do Complexo Cultural Museu Anhanguera e Casa da Cultura Monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo em Santana de Panaíba

Foi inaugurado em Santana de Parnaíba o Complexo Cultural Museu Anhanguera e Casa da Cultura Monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo. O local foi fechado para restauração, o conjunto arquitetônico é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT).

Estiveram presentes o prefeito interino do município, a primeira-dama Selma Cezar, a cerimônia contou com a participação museólogo, Júlio Abe Wakahara; do Conservador, Restaurador Antonio Sarasá; da superintendente do IPHAN, Ana Beatriz Galvão; do diretor do SISEM-SP, Davidson Panis Kaseker e da secretária de Cultura e Turismo, Fátima Muro e demais secretários, coordenadores e diretores municipais.

Os imóveis – remanescentes do século XVII e XVII – além do restauro, passaram por uma reestruturação. Coordenado pelo Estúdio Sarasá Conservação e Restauro, os espaços foram integrados através da museografia e receberam toda a obra de infra-estrutura voltada à acessibilidade. O local passou a contar com rampas de acesso e elevador.

No Museu Anhanguera, o visitante poderá conhecer a história de Santana de Parnaíba desde sua fundação, em 1580, até o Tratado de Madri, que definiu, em 1750, as fronteiras do Brasil, triplicando a área que pertencia à Coroa Portuguesa, determinada pelo Tratado de Tordesilhas em 149  4. No acervo, peças como catre; pilão; banco; oratório; baú; armário e uma urna contendo as cinzas de Alexandre Gusmão, diplomata que teve um papel crucial nas negociações do Tratado de Madri.

Já no Casarão Monsenhor, os visitantes poderão conferir as manifestações culturais parnaibanas: do carnaval às manifestações religiosas, bem como a importância do Samba de Bumbo, estudado pelo modernista Mário de Andrade, além objetos cotidiano da vila (roca, ralador de mandioca, tábua de lavar); colunas de madeira; ferragens; cabeções; muxarabi (ou muxarabiê), além de bumbo e obras do beneditino Agostinho de Jesus.

Fonte: Folha de Alphaville online/Uol

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