Casa Olivo Gomes é mapeada com tecnologia 3D por arquitetos italianos

16-abr-2014

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Estúdio Sarasá – Os italianos Luca Rossato e Guido Galvani, da Universidade de Ferrara

A Casa Olivo Gomes, no Parque da Cidade, em São José dos Campos, recebeu a visita de arquitetos italianos que realizaram um mapeamento 3D do edifício para diagnosticar problemas na estrutura da residência, um patrimônio histórico nacional. O resultado do escaneamento será a base para as obras de zeladoria e restauro da casa, que vão custar cerca de R$ 2,3 milhões aos cofres públicos.

O trabalho dos arquitetos Luca Rossato e Guido Galvani, da Universidade de Ferrara, foi trazido por intermédio do Estúdio Sarasá, empresa que realiza, por exemplo, restaurações do Museu Paulista da USP (Universidade de São Paulo) e do Museu do Ipiranga. A vinda dos especialistas foi orçada em torno de R$ 50 mil.

“A estrutura não está comprometida, mas a casa está abandonada”, diz Rosana Tavares, diretora de patrimônio histórico da FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo). “É um pecado o tratamento que foi feito na construção durante anos”.

A diretora afirma que o cenário é “precário” e que existem rachaduras e trincas na residência. Mas com a restauração Rosana acredita que é possível recuperar a construção. Somente com reformas de zeladoria -pintura, telhado e rachaduras, por exemplo- serão gastos até R$ 1 milhão, de acordo com a diretora.

Para pagar essas despesas, a FCCR busca verbas federais junto ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e até com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O argumento para que a Casa Olivo Gomes se torne patrimônio histórico da humanidade é de que a obra é a única residência modernista do mundo dentro de uma fazenda -o atual Parque da Cidade, que já foi a Fazenda da Tecelagem Parahyba.

Fonte:http://www.meon.com.br

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