Arquitetos da Itália criam mapa a laser da Residência Olivo Gomes

15-abr-2014

Arquitetos da Universidade de Ferrara trabalham na Casa Olívio Gomes. Foto: Marcelo Caltabiano

Arquitetos da Universidade de Ferrara trabalham na Casa Olívio Gomes e Estúdio Sarasá. (Foto: Marcelo Caltabiano)

Escaneamento em 3 dimensões vai ajudar no projeto de restauração da casa principal do Parque da Cidade

Dois arquitetos italianos estão concluindo o escaneamento a laser, em três dimensões, de todas as instalações da Residência Olivo Gomes, patrimônio histórico mais valioso do Parque da Cidade.

O trabalho consta da filmagem e captação, por nuvens de pontos, de todos os materiais e medidas da construção para posterior projeto de zeladoria e restauro.

O trabalho desenvolvido pelos arquitetos italianos Luca Rossato e Guido Galvani, da Universidade de Ferrara (região de Bolonha), foi trazido à FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo) pelo empresário Antonio Sarasá, proprietário do Estúdio Sarasá, que atua em vários grandes projetos de restauração na capital e interior de São Paulo, entre os quais o Museu do Ipiranga e o Museu Paulista da USP.

“Os italianos possuem equipamento com tecnologia de ponta para esse trabalho e esses equipamentos são ‘amigáveis’ com vários softwares que possuímos”, explicou Sarasá.

Processamento

Concluído o escaneamento, os italianos levarão as imagens para serem processadas na Itália e enviarão o resultado para o Estúdio Sarasá.

No Brasil, as imagens servirão para a elaboração de projeto visando a captação de recursos junto a fontes de financiamento que permitirão, inicialmente, a zeladoria — conservação — e, posteriormente, a restauração do conjunto. O custo do escaneamento em 3D da Residência Olivo Gomes foi estimado em R$ 50 mil.

A contratação foi feita pelo Estúdio Sarasá.

Restauro

A diretora de patrimônio histórico da Fundação Cultural, Rosana Tavares, informou que a entidade está pleiteando junto à Petrobras os recursos para o restauro da Residência. que foram estimados em R$ 2,3 milhões.

“Utilizamos o projeto executivo bancado pela Petrobrás Cultural em 2007, que destinou R$ 60 mil para o trabalho”, disse a O VALE.

Com o projeto executivo aprovado pelas entidades de patrimônio federal, estadual e municipal, a FCCR pretende ir atrás dos recursos. 

Fonte:http://www.ovale.com.br

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